Quantos seres vivos estão presentes nesta única imagem? As águas, as pedras, as plantas, as nuvens, os lodos nas pedras, os microorganismos, formigas, insetos, flores, galhos secos, girinos e Eu.

Nunca estamos sozinhos, ainda mais nesta exuberante paisagem.

Meu Eu Criança consegue interser e enxergar tudo isso quando se abre para brincar na natureza, mesmo sendo adulto. Como dizem as sábias e os sábios, não deixamos de ser criança, mas acoplamos em nós uma nova camada de experiência na fase juvenil, adulta, idosa até voltarmos a ser uma criança na terra, na natureza.

Já experimentou se permitir ir até uma paisagem como essa e observar como sua criança interior interage com cada elemento ali presente?

O fogo no calor do sol, a temperatura da água dentro do seu corpo na relação com o frio do riacho, a terra presente nas micro-pedras que cascalham seu pé ao caminhar, o sereno do ar que refresca seu corpo ao meio-dia.

A nossa natureza interdepente de vivenciar este contato, ou seja, a potência do tato com os elementos reais que existem em nosso planeta. Isso nos ajudará a entender que emoções como o ódio, rancor, tristeza e melancolia, tão noticiadas no último mês, dentro e fora das telas, são menores do que ser acolhido e acolhida, abraçado e abraçada, por essa grande mãe chamada Planeta Terra, como assim dizem os povos ancestrais.

Considero o Rio das Pedras, no alto da Cordilheira do Espinhaço, um guardião da minha criança interior criativa.

Aproveite o fim de semana e busque um dos elementos que citei acima (pode ser dentro de um apartamento) e convide sua criança para brincar!

Obrigado pela leitura,

Igor Amin 

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