PISCADAS 5

PISCADAS 5

107[✺] SARKAR, P. R. Pensamentos de P. R. Sarkar. Seleção de textos: Áv. Ánandamitrá Ác.; Tradução: Naviin (Niels Nikolaj Gudme), Maniisha, Rochaná e Mayajiita. 3a ed. Brasília: Editora Ananda Marga Yoga e Meditação, p. 247, 2011.

108[✺] A Educação Neo-humanista foi proferida pelo filósofo e ativista indiano Prabhat Ranjan Sarkar em 1982, como uma proposta consistente para a reinvenção da sociedade. O Neo-humanismo, como uma filosofia, vai além de um método educativo. Ele inclui uma sistematização pedagógica experimentada e vivenciada em escola Neo-humanistas ao redor de todo o mundo. Além de atender às necessidades psíquicas e físicas dos seres humanos e combater as injustiças sociais, oferece uma abordagem viável e prática para uma sociedade dinâmica conectada por uma espiritualidade além dos dogmas. A Educação Neo-humanista reconhece, sobretudo, a importância da aprendizagem baseada no respeito e do amor a todos os seres vivos. Ela expande a filosofia implícita no humanismo para abranger com amor toda a criação e compreender a interrelação de todas as coisas. As crianças são estimuladas para que aprofundem e estendam sua preocupação não somente para o bem-estar dos seres humanos, mas também para de outros seres vivos, a exemplo das plantas e dos animais. São estimuladas a verem no universo integrado, com todos os fenômenos correlacionados e interdependentes. Existem dez princípios que norteiam todo trabalho: 1. Despertar a sede pelo conhecimento e o desenvolvimento de toda a personalidade humana; 2. Educação baseada na ética; 3. O despertar da consciência espiritual; 4. Enfoque integrador da aprendizagem; 5. Cultivo da estética em todas as disciplinas; 6. Valorização da cultura própria e da de outros lugares; 7. Uma nova consciência do meio ambiente; 8. O educador como exemplo; 9. O espírito do serviço; 10. Expansão da consciência social e do sentido de justiça. Conheça a pesquisa “Educação Neo-Humanista: ensaio para uma futura humanidade”, de Carla Cristiane Sacramento Costa. Disponível em:

https://bdm.unb.br/bitstream/10483/18604/1/2015_CarlaCristianeSacramentoCosta.pdf

109[✺] Tradução minha do texto em inglês de bell hooks (2000, p. 19): “There can be no love without justice. Until we live in a culture that not only respects but also upholds basic civil rights for children, most children will not know love. In our culture the private family dwelling is the one institutionalized sphere of power that can easily be autocratic and fascistic. […]Unlike women who can organize to protest sexist domination, demanding both equal rights and justice, children can only rely on well- meaning adults to assist them if they are being exploited and oppressed in the home”.

110[✈] Foi em um dia ensolarado de verão, no dia 16 de novembro de 2019, e sem muita coisa para fazer em São Gonçalo do Rio das Pedras que produzi com as duas grandes amigas Maia (4 anos) e Luna (5 anos) o micro-metragem “A Menina Robô”. O filminho possui 1 minuto e 30 segundos e tem a seguinte sinopse: Maia e Luna brincam de fazer filme ao narrarem a história de uma menina robô que projetou o rio das pedras. A experiência de brincar de fazer filmes é algo mágico, pois ela precisa substituir o brincar por um tempo de experiência com as telas. O ato de fazer um filme, editá-lo, assistirmos com as crianças e suas famílias torna-se um ritual muito especial para todas e todos envolvidos. Tudo isso surgiu em um momento em que as duas meninas estavam brincando e me viram trabalhando no computador. O Irmão de Luna havia feito uma fantasia de robô para ela brincar, porém meu computador chamou mais sua atenção, e desejava junto a Maia assistirem a um desenho animado. Perguntei a elas se gostariam de fazer seu próprio filme e elas aceitaram o convite. Começamos então a articular, a partir da escuta delas, as possibilidades de construção de uma narrativa. Gosto muito deste exemplo, pois ele integra a relação entre infância, tecnologia e natureza a partir de uma experiência de brincar de fazer filmes, na qual deixei de ser um diretor e pude exercitar minhas práticas de medi(t)ação audiovisual com as crianças. Disponível em:

111[⬣] Conheça mais quem faz parte da Comunidade de Educadores e Educadoras Audiovisuais. Disponível em: nosso site: www.oquequeremosparaomundo.com.br/sobre-nos

112[▶]Assista o episódio da websérie “Em busca das telas amigáveis – Episódio educativo Castelos de Areia”.

113[▶] Assista o episódio da websérie “Em busca das telas amigáveis – Episódio educativo 4 dimensões das telas amigáveis”.

114[⬣] Acesse todos os conteúdos do Programa de Formação em Educação Audiovisual para Escolas Públicas – Telas Amigáveis 2021. www.oquequeremosparaomundo.com.br/telasamigaveis2021



115[▶] Assista o longa-metragem “Em busca das telas amigáveis” https://www.oquequeremosparaomundo.com.br/embuscadastelasamigaveis

116[⬣] Se você gostou deste livro e acredita nas experiências narradas por ele, não deixe de contribuir para o Fundo de Bem com a Tela, criado a partir da iniciativa O que queremos para o mundo? É com ele que criamos nossa sustentabilidade financeira para manter a Comunidade de Educadores e Educadoras Audiovisuais ativa junto às crianças. Acesse http://www.oquequeremosparaomundo.com.br/fundo e faça sua doação de coração. Não deixe de espalhar essa ideia para todo mundo.

Piscadas 6 [Faça uma doação ao Fundo de Bem com a Tela]:

https://oquequeremosparaomundo.com.br/fundo